quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Mamografia no Brasil

No SUS, entre a primeira consulta e a primeira cirurgia ou primeira quimioterapia, passam 180 dias. Por outro lado, para os planos de saúde, a ANS determinou 21 dias. Enquanto isso, os resultados de eleição não obtidos no mesmo dia. O gasto com urnas eletrônicas é absurdo. Por mim, ficava o resultado de eleições para 1 semana, o gasto com urnas ficaria para depois e daríamos um jeito de fazer o prazo de 180 dias para 21. Isso significa que a meta para 2014 de 3,8 milhões de exames na faixa etária considerada prioritária (50 a 69 anos), é um bom avanço mas ainda é muito pouco para o que se precisa atingir. Mamografia pelo SUS só alcança 32% das mulheres e acesso é desigual no País. Paciente com nódulos aparentes no seio espera há mais de dois anos para fazer uma biópsia; levantamento mostra que há desigualdade entre as regiões no acesso ao diagnóstico. “O Ministério da Saúde diz que cumpre a lei em 60% dos casos. Parece um índice interessante até, mas quando se pesquisa o número de casos de câncer cadastrados no sistema do MS [Sistema de Informação do Câncer (SISCAN)] vemos que ele não funciona, há um número muito menor de casos do que o estipulado pelo INCA”, disse Thiago Turbay, assessor de relações governamentais da Femama. Os dados do Ministério da Saúde indicam um registro de apenas 7.157 casos até julho de 2014. Turbay ressalta que este número está muito abaixo dos 576 mil novos casos de câncer no Brasil para esse ano, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). “Isso dá 1,25% dos pacientes oncológicos do Brasil estariam registrados no SISCAN”, disse. Repetindo, enquanto isso, os resultados de eleição não obtidos no mesmo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário