quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Barcas já!

Qual o motivo para não se implantar barcas como transporte coletivo na Grande Vitória? Pesquisa do Instituto Econômica de Pesquisa Aplicada, o IPEA, aponta que, nas últimas três décadas, dentre os percursos nas cidades, o uso do transporte público caiu de 68 para 51% das viagens. Resultado ou consequência está na utilização do carro e da motocicleta dentro das cidades. O transporte coletivo é responsabilidade dos municípios e o que se fala (alguns prefeitos) é a adoção de um projeto nacional. Como falar em projeto nacional para tratar de mobilidade urbana, se com dois eventos gigantes os momentos não foram aproveitados? Certamente, quem tratou do assunto não fica no sufoco dentro de um ônibus lotado no seu dia a dia. Provavelmente, são os mesmos que direta ou indiretamente ajustam o auxílio moradia para juízes pois não sabem o que é morar e viver em barracos. A falta de cuidado com o usuário vai além da falta de ônibus e do cumprimento dos horários. A falta de informação também prejudica a mobilidade, pois nos pontos, não são indicadas as linhas que passam por ali e suas possíveis baldeações, e dentro do ônibus nenhum dispositivo informa a próxima parada. Recursos não faltam ao contrário do que muitos prefeitos falam por aí. O que falta mesmo é cobrança de produtividade por parte das empresas que prestam esse tipo de serviço à população pois de nada adianta aumentar subsídio e não fiscalizar os resultados que se desejam alcançar. Ontem, hoje e amanhã sentirei na pele esse caos que é o transporte coletivo na Grande Vitória, e a pergunta que fica é qual o motivo de não se implantar barcas no transporte coletivo na Grande Vitória?