quarta-feira, 11 de junho de 2014

Uma tradução de um texto de William Shakespeare

Vi na www e estava escrito que esse lance é uma tradução de um texto de William Shakespeare: "Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

sábado, 7 de junho de 2014

Emprego do hífen - algumas dicas.

EMPREGO DO HÍFEN

O hífen tem como função:
- ligar palavras compostas;
- fazer a junção entre pronomes oblíquos e algumas formas verbais, representadas pela mesóclise e ênclise;
- separar as sílabas de um dado vocábulo;
- ligar algumas palavras precedidas de prefixos.

Com a Nova Reforma Ortográfica, houve algumas mudanças em relação à aplicação.

1) Casos em que se emprega o hífen
1.1) O hífen passa a ser usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal: micro-organismo, anti-inflamatório, anti-inflacionário, micro-ondas

Essa regra padroniza algumas exceções já vigentes antes do novo acordo: auto-observação,  auto-ônibus, contra-atacar. Não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra comece com a mesma vogal que termina o prefixo: coobrigar, coadquirido, coordenar, reeditar, proótico, proinsulina.

1.2) Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”: anti-higiênico, anti-histórico,  co-herdeiro, extra-humano, pró-hidrotópico, super-homem.

1.3) Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com a mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário, super-resistente.

1.4) Com o prefixo sub, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen: sub-regional, sub-raça, sub-reino.

1.5) Diante dos prefixos além, aquém, bem, ex, pós, recém, sem, vice, usa-se o hífen: além-mar,  aquém-mar, recém-nascido, sem-terra, vice-diretor.

1.6) Diante do advérbio mal , quando a segunda palavra começar por vogal ou h: mal-educado, mal-humorado, mal-intencionado.

1.7) Com os prefixos circum e pan, em palavras iniciadas por vogal, m, n ou h: circum-navegador, pan-americano, circum-hospitalar, pan-helenismo.

1.8) Usa-se o hífen em casos relacionados à ênclise e à mesóclise: entregá-lo, amar-te-ei, considerando-o.

1.9) Com sufixos de origem tupi-guarani, representados por açu, guaçu, mirim: jacaré-açu, cajá-mirim.

1.10)  O hífen é em palavras compostas desprovidas de elemento de ligação, como também naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: azul-escuro, bem-te-vi, couve-flor, guarda-chuva, erva-doce, pimenta-de-cheiro.


2) Casos em que não se emprega o hífen:

2.1) Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar por uma vogal diferente: autoavaliação,  autoescola, autoestima, coautor, infraestrutura, semiárido.

2.2) Não se usa mais o hífen em determinadas palavras que perderam a noção de composição: mandachuva, paraquedas, paraquedista.

2.3) Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas: fim de semana, café com leite.
Exceções: água-de-colônia, água-de-coco, cor-de-rosa.

2.4) Quando a segunda palavra começar com r ou s, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas: antessala, antirrugas, antissocial, autorretrato, extrassensorial, contrarreforma, suprarrenal, ultrassecreto, ultrassom, minissaia, minissubmarino, minissérie.

a) O hífen será mantido quando os prefixos terminarem com r e o segundo elemento começar pela mesma letra: hiper-requintado, inter-regional, super-romântico, super-racista.

b) Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s: anteprojeto, autopeça, contracheque, extraforte, ultramoderno.

2.5) Não se utiliza o hífen quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou outra consoante diferente: hipermercado, hiperacidez, intermunicipal, subemprego, superinteressante, superpopulação.

2.6) Não se utiliza o hífen diante do advérbio “mal”, quando a segunda palavra começar por consoante, não se emprega o hífen: malfalado, malgovernado, malpassado, maltratado, malvestido.