terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Fonseca tem razão: “aprendendo em equipe, aprende-se mais”. (escrito em julho de 2009)

O Fonseca tem razão: “aprendendo em equipe, aprende-se mais”.
A aquisição de novos conhecimentos e competências torna-se mais importante à medida que a concorrência se acelera.
É cada vez mais claro que a criação de conhecimento e competências é uma prioridade administrativa. Esses recursos influenciarão o nosso futuro através das inovações, de novos produtos e da abertura de novos mercados. Portanto, tentaremos analisar inicialmente, como essa cooperação pode se tornar um meio para gerar e gerenciar conhecimentos e competências no negócio CSC Shoppings.
Como primeiro ponto de atenção temos que, não só apenas os ciclos de vida dos produtos e serviços estão em constante aceleração nos setores mais diversos – como multimídia, biotecnologia, equipamentos esportivos e moda -, mas o mesmo está ocorrendo com a vida útil das competências nas quais tudo o que foi citado se baseia. Entendo que esse é um dos nossos cenários. Ou seja, os sucessivos aperfeiçoamentos, tanto nos produtos como nos processos força as empresas a buscar novas abordagens científicas, novas habilidades e know-how, e novas competências.
Alguns avanços nesse sentido já estamos experimentando através do CSC (Centro de Serviços Compartilhados), faltando agora com o dia a dia dos Shoppings. Agora, o grande desafio está em proporcionar ao negócio “shopping Center”, sem quebrar as autonomia das ações, através entre as operações a geração de atitudes onde prevaleçam flexibilidade e inovação.
Cooperação, em geral, e parceria em particular, proporcionam à organização oportunidades de melhorar seus pontos fortes e desenvolver novas competências através do apoio de seus parceiros. Esta, digamos, pesquisa cooperativa, tornará uma espécie de porta de acesso à competências diversas, para nós e para nossos  parceiros.
Pelo que pesquisei nas literaturas de administração de empresas, as grandes oportunidades proporcionadas por este tipo de cooperação, alinham-se de acordo com diversas dimensões, dentre as quais estão o efeito de alavancagem, compartilhamento de custos, redução de riscos financeiros, aprendizado e aquisição de know-how.
De forma a facilitar a compreensão dessa cooperação, temos:
Oportunidades
Riscos
Relacionamentos entre fornecedor e cliente com a perspectiva de compartilhar os desenvolvimentos futuros
Discordância quanto aos objetivos da cooperação
Efeito de alavancagem
Proximidade excessiva entre parceiros
Divisão de custos e riscos
Diferenças nos modos de trabalho
Aprendizagem e criação de novas competências
Equipe,  apesar das grandes diferenças entre as pessoas.
As oportunidades e os riscos associados à cooperação possuem dois pontos motivadores que são a divisão de custos e compartilhamento de informações de conhecimentos.
O compartilhamento de custos evita a duplicação de atividades e pode até resultar em economia de escala. Já o compartilhamento de conhecimentos e informações permite o acesso a conhecimentos comprovados (pelos dois shoppings envolvidos no processo) e que podem ser novidade para um dos parceiros.
Finalizando, certamente teremos, nesta cooperativa, objetivos e motivações:
Principais Objetivos
Principais Motivações
Evitar duplicidade de pesquisa
Custo e equipe
Dividir os custos e alcançar economia de escala
Custo e equipe
Atualizar o domínio das “tecnologias de ponta” do negócio
Conhecimento e equipe
Ganhar acesso a conhecimentos complementares
Conhecimento e equipe
Ganhar acesso a uma nova “tecnologia”
Custo e conhecimento
Trabalho em equipe
Trabalho em Equipe

Até agora, essas atividades foram consideradas estratégicas, mas desenvolvidas isoladamente, pois não conseguimos evoluir em nossos projetos estratégicos. Entretanto, cada vez mais, os desenvolvimento de mercados (São Luiz, Guarulhos, Mestre Álvaro, e espero que etc), fazem com que essa cooperação seja essencial para a aquisição de novos conhecimentos e para satisfazer as necessidades do negócio shopping center.
Desta forma, isso depende da criação de processos inovadores, entre eles uma atitude mais positiva em relação às contribuições vindas de todos os lados e uma mudança de atitude em relação à nossa distância.
De todos os pontos que foram listados, relaciono alguns fatores que são fundamentais neste processo:
1)      A nossa administração deve estimular as especializações internas para avaliar o nosso potencial e conhecimento.
2)      Uma vez que a relação de cooperação é estabelecida para criar um conjunto de competências, a constante participação neste processo que cada gestor traz é crítica.
3)      O desafio mais importante é determinar onde reside o conhecimento e como reduziremos a nossa distância.
4)      A criação de um comportamento empresarial desejado para o gerenciamento do conhecimento interno envolve a participação dos gestores, com atenção aos nossos valores e normas.

A cooperação entre os dois Shoppings, no nosso caso o Tijuca e o Praia da Costa, em atividades comuns pode ser um bom modo de alcançar este objetivo. Naquela oportunidade, quando rolou este artigo, analisei as oportunidades e obstáculos que podem ser encontrados nessa nossa empreitada, minha e do Antônio César, com a cooperação do Fonseca e do Henrique Denadai, patroneado pela Lucila.
É possível mudar nossas vidas e a atitude daqueles que nos cercam simplesmente mudando a nós mesmos. Ou seja, o Fonseca tem razão!! Ele conseguiu nos mostrar que, antes que eu queira mudar a minha equipe, eu preciso mudar a mim mesmo.  Nós aprendemos a Fonsequear.

(escrito em julho de 2009)